Itaguaí antigo

Vigente de 1942 a 1967 ( Frente)

Em 1694, D. Pedro II criou a primeira Casa da Moeda, na Bahia. Todas as moedas de ouro e de prata em circulação na colônia deveriam ser enviadas à Casa da Moeda para serem transformadas em moedas provinciais.
Depois da independência, as moedas mantiveram o mesmo padrão, sofrendo pequenas alterações para se adequar à nova situação política. Nas moedas de ouro e prata as Aramas de Portugal foram substituídas pelas do Império e acrescentou-se a frase “In hoc signo vinces”- “Com este sinal vencerás”.
Devido à queda na produção de ouro e ao crescimento dos gasto com a implantação da administração do Rio de Janeiro, a quantidade moedas em circulação tornou-se insuficiente. Assim, em 1808, D. João VI, criou o Banco do Brasil, o primeiro bando da América do Sul e o quarto do mundo. Em 1810, foram emitidos os primeiros bilhetes do Banco, precursores das cédulas atuais.
As moedas de ouro cunhadas durante o reinado de D. Maria I registraram diferentes momentos da vida da rainha. De 1777 a 1786, apareceu retratada ao lado de seu marido, D. Pedro III. Após a morte do rei, foi retratada sozinha, portando véu de viúva. A partir de 1789, terminado o luto, passou a ser representada com um toucado ornado de jóias e fitas.
As patacas foram as moeda que circularam por mais tempo no Brasil, de 1695 a 1834. Essa série era composta de moedas de prata nos valores de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. Os valores de 320 réis – pataca deu nome à série.
Em 1834, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro fez uma nova série de moedas em prata para substituir as patacas que circularam durante todo o período colonial. O valor de 400 réis – cruzado – deu nome à série
Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador.
Entre 1918 e 1935, com a finalidade de facilitar o troco, foi feito uma nova série de moedas em cuproníquel, que substituíram cédulas de valores pequenos e moedas antigas. A moeda de 100 réis, ficou conhecida como tostão.
CRUZEIRO (Cr$) - foi criado em 1942 a 1967. Em 1942, para uniformizar o dinheiro em circulação foi instituída a primeira mudança de padrão monetário no país. O antigo réis deu lugar ao cruzeiro. Um cruzeiro correspondia a mil réis.

Vigente de 1942

a 1967 (verso)

A primeira sugestão de CruzeiroCarlos Inglês de Sousa em novembro de 1926 no seu livro Restauração da Moeda no Brasil, onde retomava sua preconização para a melhoração da moeda já exposta em no seu outro livro A Anarquia Monetária e suas Conseqüências e onde propunha se substituir a unidade milréis pela de Cruzeiro, se este for o nome escolhido Esta é a primeira referência direta e documentada ao nome Cruzeiro para nome de moeda no Brasil foi feita pelo economista como nome de moeda de substituição ao mil reis então em circulação.

Em conclusão a reforma monetária iniciada em 1967, com a criação do padrão transitório Cruzeiro Novo, a partir do dia 15 de Maio de 1970, foram colocadas novas cédulas em circulação.

A partir daí, houve a supressão da palavra "novo" e do N constante no símbolo da moeda então circulante, que voltou a se denominar apenas "Cruzeiro".

Esta moeda veio a circular até a criação do Cruzado (Cz$) em 28 de fevereiro de 1986.

Vigente de 1942 a 1967(Frente)

Vigente de 1942 a 1967(Verso)

Vigente de 16 de Março de 1990 a 31 de Julho de 1993.

De 16 de março de 1990 a 31 de julho de 1993, durante o governo de Fernando Collor, o cruzeiro volta como unidade monetária nacional, mantendo, contudo, a equivalência com o padrão anterior - cruzado novo, quando, após um período de transição com o cruzeiro real, foi adotado o padrão em uso até hoje: o real (R$).